O Laboratório de Estudos da Pobreza - Sobral está lançando uma série de resumos de artigos importantes, no estudo da Economia Pró - Pobre.
Na série, temos como primeiro artigo, Crescimento Pró - Pobre: O paradoxo brasileiro.
Texto original de:
Marcelo Neri -FGV
Nanak Kakwani - UNDP, Centro Internacional da Pobreza, Brasil.
Hyun H. Son - UNDP, Centro Internacional da Pobreza, Brasil.
O presente artigo foi publicado originalmente no site CPS - FGV (Centro de Políticas Sociais - FGV) e se encontra disponível para download aqui.
Segue resumo:
A
reforma estrutural no Brasil, em especial a liberação do comércio, começou tarde
em comparação com outros países da América Latina, que iniciaram nos anos 80,
enquanto o Brasil, apenas nos anos 90. O mesmo aconteceu com o controle da
inflação: enquanto outros países alcançaram o controle da inflação por volta
nos anos 80 e 90, o Brasil só foi obter êxito em 1994, com o Plano Real. O
Brasil teve a maior inflação do mundo no período entre 1960 e 1995. Quando foco era
tentar um controle da inflação com algumas políticas públicas e, desde os anos
80, três planos foram colocados em prática em busca
desse objetivo, mas apenas um funcionou: o Plano Real, em 1994. Com o sucesso
do Plano, o salário mínimo teve aumentos significativos de 1995 a 2006. No ano
2000, foi criado no Brasil um fundo de erradicação da pobreza que busca fazer
transferências de renda para famílias de baixa renda. Esses programas, como
Bolsa Escola e Bolsa Família, ajudaram a combinar componentes compensatórios e
estruturais. Com a criação desse fundo de erradicação da pobreza e com esses
programas de transferências de renda, foi gerado um impacto pró-pobre em muitos
aspectos.
Continuação: http://goo.gl/B19gO