sábado, 25 de maio de 2013

Crescimento Pró-Pobre: O paradoxo brasileiro

O Laboratório de Estudos da Pobreza - Sobral está lançando uma série de resumos de artigos importantes, no estudo da Economia Pró - Pobre.
Na série, temos como primeiro artigo, Crescimento Pró - Pobre: O paradoxo brasileiro.  

Texto original de:
Marcelo Neri -FGV
Nanak Kakwani - UNDP, Centro Internacional da Pobreza, Brasil. 
Hyun H. Son - UNDP, Centro Internacional da Pobreza, Brasil. 

O presente artigo foi publicado originalmente no site CPS - FGV (Centro de Políticas Sociais - FGV) e se encontra disponível para download aqui.

Segue resumo:

A reforma estrutural no Brasil, em especial a liberação do comércio, começou tarde em comparação com outros países da América Latina, que iniciaram nos anos 80, enquanto o Brasil, apenas nos anos 90. O mesmo aconteceu com o controle da inflação: enquanto outros países alcançaram o controle da inflação por volta nos anos 80 e 90, o Brasil só foi obter êxito em 1994, com o Plano Real. O Brasil teve a maior inflação do mundo no período entre 1960 e 1995. Quando foco era tentar um controle da inflação com algumas políticas públicas e, desde os anos 80, três planos foram colocados em prática em busca desse objetivo, mas apenas um funcionou: o Plano Real, em 1994. Com o sucesso do Plano, o salário mínimo teve aumentos significativos de 1995 a 2006. No ano 2000, foi criado no Brasil um fundo de erradicação da pobreza que busca fazer transferências de renda para famílias de baixa renda. Esses programas, como Bolsa Escola e Bolsa Família, ajudaram a combinar componentes compensatórios e estruturais. Com a criação desse fundo de erradicação da pobreza e com esses programas de transferências de renda, foi gerado um impacto pró-pobre em muitos aspectos.

Continuação: http://goo.gl/B19gO